domingo, 13 de fevereiro de 2011

O nosso cinema


  
Cinema para mostrar na tela o que as pessoas têm a dizer

A Moviola está documentando o Carnaval de Pelotas, dando voz às pessoas do povo, às pessoas simples, apaixonadas pelo samba e pela alegria, pessoas que se envolvem o ano inteiro e fazem o carnaval acontecer. E quando acabar esse projeto, a produtora dará continuidade à produção audiovisual com outro documentário - O Liberdade - que irá contar a história dos envolvidos no bar e restaurante Liberdade, tanto os músicos (Avendano Júnior, Milton, Roberval...), quanto frequentadores e aqueles que fazem participações especias na dança e no canto. 

Então, depois do carnaval, vem o choro. E para trás fica o futebol e o trabalhador brasileiro, assuntos abordados nos curtas anteriores da Moviola (Futebol Sociedade Anônima em 2009 e Marcovaldo em 2010).
É para levar o Brasil ao Brasil que fazemos o nosso cinema. É para mostrar Pelotas à Pelotas - e ao mundo - que continuamos com a produção. Recentemente o curta Marcovaldo foi selecionado para um festival em Marseille na França. E essa conquista é de todos os parceiros envolvidos com esse coletivo de cinema que é a Moviola. Um coletivo que faz audiovisual para ver acontecer, um grupo de pessoas que trabalha com o desejo de que o cinema seja valorizado, para honrar a arte.
As legendas em francês foram feitas pela parceira Ana Maia, irmã de nosso técnico de som Lauro Maia. É com a colaboração das parcerias que nosso trabalho consegue chegar onde ele deve ir - no público, o mais diversificado público que pudermos atingir. Por esse motivo, a todos aqueles que ainda não viram e quiserem assistir ao Marcovaldo, podem escrever um email à Moviola solicitando uma sessão (moviolafilmes@gmail.com). Marcovaldo ainda não está na internet porque alguns festivais não aceitam filmes publicados na rede. Mas da mesma forma que nossa vontade é contar no cinema a história das pessoas do povo, nosso desejo é que nossos filmes cheguem a todos.
Valeu aos parceiros.
Obrigada ao público. E viva o cinema!

Cíntia Langie

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